quinta-feira, 30 de julho de 2009

A Sombra e a Luz no Brasil de Hoje

Bom dia, meu amigo, minha amiga.

Parafraseando José Ribamar Sarney, membro da Academia Brasileira de Letras, ex-presidente do Brasil e atual presidente do Senado Federal, cito as palavras do filósofo romano Lucius Aneu Sêneca “As grandes injustiças só podem ser combatidas com o silêncio, a paciência e o tempo”.

A grande maioria dos políticos usa os bens públicos como se fossem seus proprietários e sem escrúpulos. O patrimonialismo.

Até quando? Os “Josés Sarneys”, “Renans Calheiros”, ”Jaders Barbalhos” e muitos outros, manterão o poder sustentados pelo Presidente da República, Luiz Inacio Lula da Silva, dignos representantes do que há de pior da classe dirigente.

Até quando um povo que é sábio, no seu silêncio, paciência, credulidade e tolerância serão aparentemente enganados?

Gostaria de convidá-los, amigos e amigas, a uma reflexão.
O contraste à escuridão é a luz, e quanto mais escuridão há, mais luz surge.

Os jovens que estão formando a geração da internet, os crescidos digitais, já trazem consigo uma consciência de sustentabilidade e responsabilidade social com a socialização dos conhecimentos e compartilhamento de idéias e pontos de vista.
Estão vivendo sua liberdade interior e se formando indiferentes a este mundo político fechado e corrupto dos dias de hoje.
Têm uma visão mais universal e global do mundo, pensando e interagindo em um novo patamar.

Vivemos um novo ambiente brasileiro onde a economia de mercado cresce e é pujante e criativa, apesar de uma derrama de impostos que não é um quinto como no tempo de Tiradentes, mas 40% do PIB para um retorno em serviço de péssima qualidade e um investimento enganoso em obras sem planejamento.

Enquanto isto o Congresso Nacional quer aprovar a censura na internet nas eleições que se avizinham. Que tempos!

Agora a responsabilidade pelos desmandos é da imprensa e da livre manifestação das informações, denúncias, verdades e pontos de vista que circulam pela internet.

No mundo da informação, que se transforma no mundo da consciência, querem os poderosos senadores e deputados assustar o povo brasileiro com uma nuvem negra de censura.
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O povo brasileiro sempre soube driblar a censura apesar do sistema autocrático, autoritário, escravagista que em parte se mantém como resíduo de um coronelismo que ainda vive e baseado em um corporativismo do Estado.

“Libertas quae sera tamen” é uma frase que nos leva aos tempos de Tiradentes e a Inconfidência Mineira.

Há a oportunidade hoje, de grandes mudanças.

Rui Barbosa na velha república já dizia: “O sino não é responsável pelo incêndio que anuncia”.

Realmente senhores senadores e deputados, em que mundo pensam que vivem ao quererem amordaçar com uma censura inútil e burra aos brasileiros?

Se na ditadura militar o cidadão brasileiro sempre soube manifestar seu espírito de liberdade o que dizer nos dias de hoje.

A censura, repressão e amordaçamento sempre foram sinais de fraquezas e fim de ciclo.

A história está sendo escrita a cada dia na Internet e historiadores somos todos nós que estamos mais exigentes e atentos aos atos e fatos.

Assim como um dia nos livramos da inflação para termos lugar no mundo enconômico, nos livraremos da corrupção, desfaçatez e mentiras dos dirigentes atuais para sermos respeitados como país de primeiro mundo.

A revolução virá pelos votos.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Fim da Empresa

Em 3 de setembro de 1987, participei de um rico seminário com Igor Ansoff o pai do planejamento estratégico.

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Em sua simplicidade de um gênio matemático, Igor colocou que estratégia é “Onde você está e aonde você quer chegar”.
Ansoff mostrou naquele evento, o processo de transformação dos cenários desde o surgimento da economia de mercado com a Revolução Industrial e os níveis de estratégias situacionais.

Antes da 2ª Guerra as empresas de sucesso eram as de boa estrutura interna e o planejamento se limitava a fazer projeções, havia baixa concorrência e ausência de preocupação com questões estratégicas.

Depois da 2ª Guerra as empresas de sucesso passaram a ser aquelas que tinham condições de atender o mercado e houve um aumento da concorrência.

Igor foi pioneiro em estudar e desenvolver cientificamente o conceito de estratégia em administração e o conceito de cenários e como trabalhar com eles.

Vivíamos em 1987, o que ele chamava de nível de turbulência 5, ou seja, um cenário de surpresas com tecnologia e produtos inovadores, a liderança nas empresas de ponta era visionária, a mentalidade das empresas criativa/flexível, o objetivo dos negócios criar potencial e o perfil do líder criador.

Lembrem-se que naqueles anos novos players como Gafisa, Tam, Microsoft, Amazon ou empresas reinventadas como a Motorola se destacaram.

Dei trato às bolas e utilizando as ferramentas de Igor cheguei hoje a um nível de turbulência 6, ou seja, um cenário de mudanças muito rápidas e hoje temos a liderança compartilhada nas empresas de ponta, mentalidade das empresas pro ativa, o objetivo dos negócios criar soluções sendo o perfil do líder facilitador/coach.

Skype, Google, Natura, Ambev, Anhembi-Morumbi, Vale, Bradesco, MicroPower são os players hoje que se destacam.

Medias e pequenas empresas diferenciadas estão despontando neste novo cenário fantástico e mutante.

O mundo está inovando e empresas mundiais, muitas delas familiares em 3ª ou 4ª geração estão na ponta da inovação.

Entretanto a maioria das empresas ainda está com estruturas pesadas, inchaço de funcionários e altos custos.

A estratégia voltada à obtenção de lucros e uma administração com ênfase na capacidade de fazer caixa muitas vezes distorce a visão e a missão do negocio e expõe a empresa em praticas arriscadas de alavancagem financeiras.

As empresas administrativamente hierarquizadas, burocráticas, amarradas a processos de ERP rígidos e não inteligentes com gestão e poder de decisão centralizados, com foco nos seus produtos e serviços estão correndo riscos.

A troca de vivencias através de dinâmicas e trabalhos de grupo com excelentes engenheiros de empresas de ponta, no curso realizado pela Mca Consult e VDI em 29 de julho de 2009 na Camara Brasil Alemanha em São Paulo, identificou estes cenários e como agir adequadamente.

Uma grande parte das organizações sendo elas públicas ou privadas que atuam de forma corporativista e com lideres carreiristas que atuam de forma patrimonialista, estão em processo de autodestruição e com certeza conseguindo chegar ao fim da empresa.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Individualidade e Comunidade

Cada um de nós é um indivíduo único, original e com características próprias.

Sendo você, você mesmo, com certeza será diferente. Não há ninguém igual.

Entretanto, como indivíduos somos gregários. Não há vida no isolamento.
O estímulo do aprendizado e do desenvolvimento vem de fora e a partir de um contexto da comunidade em que estivermos inseridos.

O indivíduo ao nascer está inserido em sua primeira comunidade, a família.

Ali ele recebe proteção, aprendizado, experiência e cultura. Os hábitos são incorporados pela imitação e repetição sem crítica e sem consciência.

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Nesta comunidade os indivíduos sofrem uma carga emotiva, afetiva, de dependência biológica e econômica.

Normalmente as relações familiares são subjetivas, sem objetividade, gerando incompreensão e desajustes em cada indivíduo. As coisas vão acontecendo naturalmente.

Nas primeiras comunidades externas a família como a escola, amigos da rua e vizinhança surgem intolerâncias e desavenças, pois os indivíduos são cultural e espiritualmente diferentes.

Aqui afinidade de objetivos e comunicação são os fundamentos e as habilidades que permitem superar as diferenças e criar um clima de entendimento interativo e complementar – sinergia.

As influências familiares que carregamos podem ser positivas e negativas diante de um novo contexto.

Nos processos de relacionamento conhecemos pessoas fechadas, famílias mais fechadas, núcleos mais fechados, cidades mais fechadas, empresas mais fechadas e paises mais fechados. A causa, normalmente está no instinto de conservação dos velhos hábitos ou cultura, no medo de não sobreviver na nova realidade da comunidade maior em que está inserido.

O corporativismo se exacerba criando clima de egoísmo e mais separatividade.

Desde cedo à escola da vida mostra que os indivíduos que tem um amor expansivo obtido através da transmutação permanente de seus hábitos, por mais arraigados que sejam, conseguem como indivíduos e famílias serem fonte de um bem estar material, mental e espiritual.

Ser “fonte de bem estar” é a meta, o objetivo, a missão do indivíduo ou da família ou de qualquer comunidade em que seus membros estejam à disposição dos outros. O ideal de servir ajuda e muito no processo evolutivo.

As ferramentas para a construção desta “fonte de bem estar” são respeito, reverência, tolerância e ajuda recíproca que fundamentam uma sociedade mais justa, equilibrada e participativa.

Na essência vivemos um para o outro.

Namastê é o cumprimento indiano e seu significado é: o Deus que está dentro de mim, saúda o Deus que está dentro de você.

Transcender é a forma madura de sair do pequeno círculo e isto não significa desatende-lo e sim compreendê-lo.

Cortar posturas egoístas próprias ou laços egoístas com indivíduos ou com a comunidade em que está inserido não é deixar de amar ou eximir-se de responsabilidade. Talvez seja a expansão de um amor mais inclusivo e verdadeiro.

Uma visão mais universal nos move a transcender o pequeno círculo.

A ação de incluir mais seres humanos é expandir a fonte de bem estar a todos.
Não há oposição entre nós e eles e sim a convergência de todos nós.

A riqueza do mundo está na diversidade das pessoas, regiões, nações e crenças.

Como é saudável e bom desenvolver a individualidade plena e em harmonia com a comunidade que se está inserido.

terça-feira, 7 de julho de 2009

A Paz mundial, o risco nuclear e a morte de Robert McNamara

Um teste nuclear com potência de destruição de Nagasaky e Hiroshima, realizou-se no dia 25 de maio de 2009 na Coréia do Norte.

Ato condenado por todas as nações do mundo, inclusive pelo Irã, através da manifestação de seu presidente Ahmadinejad.

O regime ditatorial de Pyongyang desconsiderou as pressões internacionais.

Faleceu ontem, 06 de julho de 2009, ao 95 anos, Robert McNamara.


Eu tive a felicidade de almoçar e conviver parte do dia 28 de junho de 1996 com Robert McNamara em São Paulo, em um evento que coordenei e teve a participação também do engenheiro Prof. Jacques Marcovitch.

Aquele que foi o todo poderoso Secretário de Estado dos EUA, no Governo Kennedy e parte do governo Johnson, apogeu econômico e militar da nação americana e posteriormente presidente do Banco Mundial por quase 15 anos, quando conheceu e conviveu com a miséria das outras partes do mundo.

Em seu depoimento para mais de 150 empresários brasileiros, naquela ocasião, defendeu ardentemente a destruição completa dos armamentos e ogivas nucleares e mostrou os riscos de destruição total que o homem correu e ainda corre.

Reconheceu o grande erro norte americano na guerra do Vietnã e falou de sua visita em 1995 ao general Giap, vencedor de uma guerra trágica.

Demonstrou ter sido o século XX o mais violento da história da humanidade com mais de 160 milhões de mortes em guerras.

McNamara defendeu a paz em todos os seus aspectos denunciando as nações líderes de hoje em não estar agindo em combate a fome.

Coincidentemente ontem o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama e o chefe do Estado da Rússia Dmitri Medvedev comemoravam a assinatura de um novo tratado de desarmamento estratégico.

Fica a perspectiva de que, se todos trabalharmos pela paz mundial com certeza estaremos construindo um mundo muito melhor.

Aprendizado Compartilhado

O processo do aprendizado continua se aprimorando e evoluindo, mas nada como o contato pessoal e direto.

A interatividade, a percepção visual do que o corpo diz através de expressões e gestos são a recuperação da intimidade da relação mestre – aprendiz.

Fica também, claro em nossa consciência que o novo conhecimento é transformador e neste novo contexto o mestre é quem mais aprende com seus aprendizes.

Todos somos agentes do aprendizado e de criação do novo conhecimento do mundo. A Wikipedia é a manifestação expressa desta nova verdade.

Dia 24 de junho no Hotel InterCity em Florianópolis, 18 participantes vivenciamos este contato direto utilizando as novas ferramentas do e-Learning, desenvolvidas pela MicroPower e compartilhando entre nós as mensagens que vinham de Nova York, Santo Antonio (Texas) e São Paulo.

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Foi um dia muito rico e de trocas sobre práticas de aprendizado e desenvolvimento de talentos (Nick Van Dam), aprendizado social/coletivo (Elliot Masie), encurtando distancias no aprendizado (Marci Powell) Mentoring e Coaching (Almiro dos Reis Neto).