A chegada à Nova Zelândia é fantástica. Uma paisagem linda já se vê a bordo do avião. Um aeroporto moderno, funcional, com atendimento simpático, rápido e respeitoso das autoridades locais.
Meu filho Thiago, de 31 anos, me aguardava no aeroporto. Eram 7h30 da manhã, com um céu azul avermelhado em um outono agradável.
Assustado ainda com a mão inglesa porquanto íamos para Auckland, senti na conversa com Thiago o clima de harmonia e respeito daquele país, enquanto avistava parques lindos, residências abertas e seus jardins, uma cidade moderna e bem cuidada.
Foram 18 dias em que, viajando mais de 2400 quilômetros, conhecemos do Mar da Tasmânia ao Oceano Pacífico quase toda a ilha norte. Cada cidade surpreendia pela sua organização, beleza e característica próprias. Um país sem contrastes de qualidade de vida e ambiente. Vales, montanhas, cânions, florestas, pastagens e praias, sempre verdadeiros cartões postais.
Em Rotorua assistimos a um show Maori, em que participavam viajantes de 22 países diferentes, inicialmente todos juntos para uma confraternização, depois aprendemos a forma de preparar em um buraco no chão o jantar que teríamos. Vimos a seguir, na escuridão da noite, a chegada de guerreiros Maoris em canoas por um riacho, e finalmente veio o show, com as músicas, tradições, que nos mostrou toda a história, integração e a importância Maori na Nova Zelândia. Aqui colonos europeus e maoris juntos construíram uma nação.
Vim sem prevenções, preconceitos, estruturas e objetivos.
Vim para realmente me desligar, sair da rotina e deixar pra lá o estresse.
Os planos iam mudando com o passar dos dias. Deixamos para lá seis dias de viagem pela Austrália, e depois a ida à Ilha Sul, caracterizada pela sua esplendorosa natureza e conhecida pelos esportes radicais. Nelson, Christchurch e Queenstown ficariam para a próxima viagem.
O roteiro final acabaria sendo Auckland, Hamilton, Cambridge, Rotorua, Taupo, Turangi, Wellington, Palmerston North, Napier, Gisborne e Tauranga.
Fiquei feliz em ser um “tiozinho” desses, pelo menos não perdi meu prazer de conviver e curtir com essa juventude de excelente qualidade.
Senti o choque cultural e de costumes, fiquei feliz em recuperar a esperança de quem sabe um dia poderemos ter em nosso dia a dia brasileiro uma utopia vivenciada.
5 comentários:
Geraldo amigo,
Gostei do seu relato e desde agora já sinto a sensação que vc sentiu -no indo e no vindo - porque estou para fazer uma viagem como a sua. Ainda não tenho data marcada, mas vai ser este ano ainda. Tenho uma filha na Austrália, casada com um australiano. Vamos visitá-la. Vou com minha esposa e outro filho.
Parabéns!
Girley Brazileiro (Recife)
Companheiro Geraldo:
Meus cumpimentos pela magnífica experiência. Você é uma daquelas pessoas que nos ensina que viajar é mais do que ver novas paisagens: é ver o mundo com novos olhos.
E você não é tiozinho. É um bom companheiro.
Israel Lisboa
Interessante o relato de sua viagem. Mais interessante ainda é perceber como as diferenças sócio-econômicas desse país te chamou a atenção. Vejo um contraste terrível em relação ao nosso lindo Brasil. Parabéns pelo relato!
Reinaldo de Almeida
Caro Geraldo :
Espero que esteja bem.
Estive na Australia e Nova Zelandia no início do ano por 1 mes.
Concordo com tudo o que V. falou. Que países fantásticos , em especial , a Nova Zelandia.
Quando faço essas viagens fico triste em ver em nosso Brasil tanto desperdício de tempo e dinheiro considerando o nosso potencial. Mais tristeza ainda quando vemos tanta " sacanagem " ( desculpe-me a expressão ).
Parece que somos e sempre seremos " O País do Futuro ".
Quem sabe , um dia !!!
Um grande abraço
Geraldo,
Amigo e parceiro, é sempre um prazer ouvir ou ler sua percepção do mundo. Em particular me uno a sua opinião quando falamos na Nova Zelândia. Um país que está à frente e que deve servir de modelo para todos nós. Está à frente porque soube pensar lá trás como iria ser lá na frente. Parabéns pelo seu nobre trabalho no aprimoramento do nosso mundo.
Forte abraço,
Silvio Kotujansky
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