quarta-feira, 17 de junho de 2009

Estar em Dois, Três, Quatro... Lugares ao Mesmo Tempo

Muito mais do que isto, estar em tempo real em cada canto do mundo. E mais: interagindo, dialogando, participando, transformando.

O processo de comunicação, de aprendizado, de diálogo e, principalmente, de transformação já deu um salto quântico.

Quarta-feira, dia 24 de junho, estarei em Florianópolis no Hotel Intercity Premium, com mais 20 empresários e especialistas em e-learning participando do 9º Congresso Internacional de e-Learning via satélite. Estaremos interagindo com São Paulo, Nova Iorque e San Antonio (Texas), com a participação ainda das cidades de Campinas, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Manaus e Rio de Janeiro.

A tecnologia do aprendizado e da comunicação por satélite desenvolvida pela MicroPower e Hughes permitirá isso. Mas o mais rico do processo é a conectividade entre as pessoas e aí estaremos vendo, ouvindo, respondendo, ou seja, interagindo de forma direta e pessoal com os mais conhecidos especialistas no mundo.


Nick van Dam, às 9h30, abordará diretamente de São Paulo o tema “DNA dos Talentos em 2020”. Nick é holandês, um profissional visionário, gerador de ideias e consultor, que estará compartilhando suas ideias e pontos de vista. Ele também criou o e-Learning For Kids, que é um portal na internet de aprendizado para crianças de 5 a 12 anos e está disponível gratuitamente em quatro línguas através do site www.e-learningforkids.org/pt/index.html.

Elliott Masie é um americano reconhecido como futurista, analista e pesquisador no processo de aprendizado social e coletivo e como o conhecimento vem sendo construído e compartilhado. Masie, às 10h30, abordará, de Nova Iorque, o tema sobre as incertezas com as quais nos defrontamos em nosso dia-a-dia, em nosso ambiente de trabalho, na sociedade, na economia, e como esses fatores estão influenciando o desenvolvimento de nossos talentos.

Às 11h30 van Dam entrevistará Masie, que estará em Nova Iorque, e Marci Powell, que estará em San Antonio, sobre suas visões a respeito do perfil dos talentos do futuro e como as tecnologias podem contribuir.

À tarde, das 13h às 14h, van Dam compartilhará as 25 melhores práticas em aprendizado e desenvolvimento de talentos. Às 14h15, diretamente de San Antonio, Powell abordará o tema “Videoconferência e Telepresença Encurtam Distância no Aprendizado”. Veja a continuação do programa e seus detalhes no site do e-Learning Brasil.

À noite já estarei em São Paulo para estar no World Trade Center no dia 25, me integrando a centenas de participantes.

Estou feliz por atuar em um mundo em que há pouco tempo era inimaginável e me preparando para um novo mundo que é ainda imprevisível para todos nós. Realmente, uma nova era já começou.

As entidades, instituições, organizações, empresas e cada um de nós necessitamos nos reinventar para poder vir a participar desta nova era.

Lembrete importante: no dia 29 de junho estarei ministrando o curso de Treinamento de Negociação para Engenheiros na Câmara Brasil Alemanha. Por favor, visite o site da câmara para mais informações.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A Crise Não Acabou... Ela Está Começando

O mês de maio termina com um ganho de 46% no ano de 2009 na cotação da Bovespa.
O Real se valoriza e a cotação cai para menos de R$ 2,00 por dólar, a popularidade de Lula sobe para 82%, à sensação é de que a crise não chegou aqui ou já se foi.

Há quase um ano escrevi que o sistema financeiro mundial tinha se exaurido e estava falido. A quebra dos bancos, iniciada pelo Lehman Brothers era o início do processo de desmonte de uma economia baseada neste sistema. A quebra do Lehman Brothers era o sinal evidente.

Quero fazer uma reflexão com você, minha amiga e meu amigo.



O sistema financeiro está lastreado no dólar, que serve como referencia de base de trocas para toda a economia mundial.
A confiança no sistema dinâmico e precário se realiza através da compra de títulos do tesouro americano, que dá uma garantia e segurança às aplicações.
A economia americana há muitos anos gasta mais do que ganha, ou seja, consome mais do que os recursos que produz.
Existe um déficit crescente e crônico de muito tempo.
Os paises asiáticos, Japão e China principalmente, os países do oriente médio como Arábia Saudita e também o Brasil dão sustentação a este déficit comprando títulos do tesouro americano.

Assim funciona a roda do mercado, da economia real, entretanto o financiamento do consumo da maior economia do mundo, os EUA, dava condições para importação de produtos japoneses, chineses, brasileiros e etc.

Nos últimos seis anos este modelo e sistema, que tem já 25 anos, se inchou com a criação de créditos podres e aumento de emissão de dólares que regavam o mundo.
A ganância acelerou o processo.
O risco de uma ruptura total levaria a economia a sua desestruturação total e provavelmente a uma nova guerra. O que ocorreu nos últimos meses?

Para se evitar a quebra da maioria dos bancos e das grandes empresas (GM é uma delas) os bancos centrais do mundo começaram a tentar irrigar a economia com créditos oficiais e políticas de quase eliminação de juros.
Os EUA neste e nos próximos anos terão um déficit fantástico e continuaram emitindo dólares.

Atacou-se a febre e o risco da morte súbita da economia mundial.

Os valores da economia real começaram a ser precificados, ou melhor, atualizados aos valores reais, sem a abundancia falsa de crédito, mas bancos e empresas no seu modelo perceberam e realizaram os prejuízos e atualmente muitas delas estão quebradas e prolongam apenas a sua subsistência.

Chega a hora da verdade. A GM quebra e pede concordata. Os governos americano e canadense assumem mais de 70,5% das ações.
Onde estão as causas da crise?

Quais os grandes riscos se estas causas não forem identificadas e resolvidas?

A causa principal é que o dólar não tem mais condições de ser o lastro financeiro do mundo.
Não há credibilidade e vivemos um mundo política, financeira e economicamente multipolarizado.
Houve, também, um esvaziamento dos organismos internacionais, como FMI, ONU, etc, que deveriam ser acatados e respeitados por todos os países do mundo e que atuassem com regras claras, transparentes e objetivas, permitindo um arbitramento e regulação do sistema financeiro mundial.

Um dos caminhos é a criação de uma “cesta de moedas” das nações que compõem hoje o G20, mas que proteja as pequenas economias e a criação de um banco central mundial.
Alternativas devem ser consideradas ouvindo-se China, Índia, Japão, Países Europeus e Brasil também.
É importante se crie novas regras e base para a criação de uma ordem financeira, a atual se esvaiu.

Quanto a nós Brasil, cautela e canja de galinha além de serenidade e prudência são necessárias, pois fazemos parte do mundo e devemos fazer parte da solução.
Temos líderes competentes para um futuro Banco Central Mundial, como Armínio Fraga e Henrique Meirelles e não podemos achar que “as crises causadas pelos outros” ou “pelos loiros de olhos azuis” cheguem aqui como “marolinhas” e que seremos “o último a entrar e o primeiro a sair” sem fazer nada internamente além de desconhecer a realidade do mundo.
A crise não acabou... ela está começando... aqui no Brasil também.

Evento debate efeitos da Crise Financeria




segunda-feira, 1 de junho de 2009

Vendas, Comunicação e Criatividade para Engenheiros que Atuam na Área Comercial

Clique na imagem para melhor visualização.


Boa parte de minha vida profissional tem sido na convivência com engenheiros de todas as especialidades, que normalmente ascendem às atividades gerenciais e comerciais pela área do conhecimento e tecnologia dos produtos e serviços em que atuam.

Cartesianos e exatos formulam suas negociações, sua gestão e sua liderança, de forma em que o lado esquerdo do cérebro seja dominante, a racionalidade e a exatidão matemática dão à tônica.
Afinal sentir-se seguro é uma situação circunstancial, pois todos estamos seguros quando fazemos algo que conhecemos bem ou estamos habituados, e todos estamos inseguros em situações novas ou a que não estamos habituados.

Os processos e as negociações com clientes internos e externos são áreas inexatas e as situações nunca se repetem. Surgem as primeiras dificuldades e o novo aprendizado no ensaio e erro por parte do engenheiro. O novo cenário de negociações, de liderança de pessoas, de gestor de equipes em tempos de mudanças rápidas, exige intuição, flexibilidade, competência e rapidez de soluções e muito empenho.

Afinal todos nós decidimos pelas nossas expectativas, ou seja, pelo o que esperamos, sonhamos, desejamos e não pelas necessidades reais e lógicas.

Assim também são nossos clientes internos e externos.

A comunicação começa a ser o grande problema de relacionamento pessoal e profissional para o engenheiro. A compreensão do outro parece ser uma dificuldade quase intransponível, quase sem lógica nenhuma para a formação racional do engenheiro. O lado direito do cérebro é solicitado e se começa um novo processo de aprendizado e desenvolvimento.

A empresa de hoje vive uma situação bíblica, se vivencia a Torre de Babel, todos falam, todos sabem o que desejam ninguém se entende, ninguém escuta ninguém. Criam-se departamentos, feudos, áreas herméticas. A burocracia domina neste cenário.
A arte de negociar é a condição para que se haja uma comunicação, ou um dialogo e para que se chegue a algum lugar.

Nossa vivencia nas áreas de estratégia, marketing, vendas e suprimentos com muitos engenheiros e montagens de planos de carreiras para muitas empresas nos leva a ter a certeza da importância do desenvolvimento de nosso lado direito do cérebro, nossa intuição.

Hoje na Economia Globalizada e de Mercado com seu equilíbrio dinâmico e instável, o cliente não está mais comprando produtos e serviços e sim soluções. Ele deseja, dentro de sua qualidade percebida, a resolução de seus problemas. Quer ter, nos produtos e serviços que ele compra qualidade e produtividade, ele quer ter um “turn key”, ou seja, que você entregue o seu equipamento instalado e funcionando, a equipe dele treinada por você e te exige a garantia de não quebra. Quer o seguro do lucro cessante por qualquer defeito e exige produtividade com qualidade.

O cliente está de olho no “core business” dele e não quer mais entender dos produtos e serviços que você fabrica e oferece. Quer simplesmente a melhor solução.
Em função desta realidade montamos um programa especial de desenvolvimento profissional para engenheiros, técnicos, profissionais racionais, lógicos e exigentes no seu relacionamento para com o outro.

Afinal de contas o lado da intuição, da criatividade e da inteligência emocional pode e deve ser desenvolvido de forma metódica com treinamento adequado, porque não dizer, com racionalidade.

Nosso objetivo é que através do uso de uma ferramenta poderosa que transforma cada atendimento em um case, você se aprofunde nos processos de vendas, de comunicação e identifique onde acertou e errou em cada case e saiba como melhorar de forma permanente, adequada e consistente. Ferramenta esta, que respeita a sua essência, maneira de ser e características.

Esta ferramenta é também um processo de estratégia para segmentos, áreas de atuação e desenvolvimento pessoal. Afinal, Igor Ansoff já dizia: “Estratégia é aonde você está e aonde você quer chegar”.

Trabalharemos com “As 7 Fases da Venda” © MCA Consult de forma lógica, vivencial e lúdica em nosso encontro.