Em 3 de setembro de 1987, participei de um rico seminário com Igor Ansoff o pai do planejamento estratégico.
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Em sua simplicidade de um gênio matemático, Igor colocou que estratégia é “Onde você está e aonde você quer chegar”.
Ansoff mostrou naquele evento, o processo de transformação dos cenários desde o surgimento da economia de mercado com a Revolução Industrial e os níveis de estratégias situacionais.
Antes da 2ª Guerra as empresas de sucesso eram as de boa estrutura interna e o planejamento se limitava a fazer projeções, havia baixa concorrência e ausência de preocupação com questões estratégicas.
Depois da 2ª Guerra as empresas de sucesso passaram a ser aquelas que tinham condições de atender o mercado e houve um aumento da concorrência.
Igor foi pioneiro em estudar e desenvolver cientificamente o conceito de estratégia em administração e o conceito de cenários e como trabalhar com eles.
Vivíamos em 1987, o que ele chamava de nível de turbulência 5, ou seja, um cenário de surpresas com tecnologia e produtos inovadores, a liderança nas empresas de ponta era visionária, a mentalidade das empresas criativa/flexível, o objetivo dos negócios criar potencial e o perfil do líder criador.
Lembrem-se que naqueles anos novos players como Gafisa, Tam, Microsoft, Amazon ou empresas reinventadas como a Motorola se destacaram.
Dei trato às bolas e utilizando as ferramentas de Igor cheguei hoje a um nível de turbulência 6, ou seja, um cenário de mudanças muito rápidas e hoje temos a liderança compartilhada nas empresas de ponta, mentalidade das empresas pro ativa, o objetivo dos negócios criar soluções sendo o perfil do líder facilitador/coach.
Skype, Google, Natura, Ambev, Anhembi-Morumbi, Vale, Bradesco, MicroPower são os players hoje que se destacam.
Medias e pequenas empresas diferenciadas estão despontando neste novo cenário fantástico e mutante.
O mundo está inovando e empresas mundiais, muitas delas familiares em 3ª ou 4ª geração estão na ponta da inovação.
Entretanto a maioria das empresas ainda está com estruturas pesadas, inchaço de funcionários e altos custos.
A estratégia voltada à obtenção de lucros e uma administração com ênfase na capacidade de fazer caixa muitas vezes distorce a visão e a missão do negocio e expõe a empresa em praticas arriscadas de alavancagem financeiras.
As empresas administrativamente hierarquizadas, burocráticas, amarradas a processos de ERP rígidos e não inteligentes com gestão e poder de decisão centralizados, com foco nos seus produtos e serviços estão correndo riscos.
A troca de vivencias através de dinâmicas e trabalhos de grupo com excelentes engenheiros de empresas de ponta, no curso realizado pela Mca Consult e VDI em 29 de julho de 2009 na Camara Brasil Alemanha em São Paulo, identificou estes cenários e como agir adequadamente.
Uma grande parte das organizações sendo elas públicas ou privadas que atuam de forma corporativista e com lideres carreiristas que atuam de forma patrimonialista, estão em processo de autodestruição e com certeza conseguindo chegar ao fim da empresa.
2 comentários:
Caro Geraldo,
está bacana o seu blog. Bons textos e toda a sua larga experiência e vivência empresarial à disposição dessa gente jovem que tem talento e quer empreender.
Grande abraço do
aluízio Amorim
Olá meu companheiro Geraldo, tenho visto que com você vai tudo bem!
Tenho lido seus artigos, PARABÉNS!!
Sou o Marin, estivemos juntos a última vez acho que foi em Porto Alegre num evento da ACM.
Bem, atualmente estou presidindo uma associação (AnavidroSP) e estou querendo promover uma palestra e ou fazer um seminário em 2010, gostaria de saber se vc teria disponibilidade e qual seria o nosso custo para termos o prazer de ouví-lo, ainda não tenho a data certa mas sera no mes de maio possivelmente.
Abraços do amigo.
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