Ao clicar sobre as fotos elas abrirão em resolução máxima.
Ao compartilhar conhecimentos, vivencias e experiências, vamos criando novos conceitos e identificando um novo perfil de profissional na área de compras.
Foi o que ocorreu no ultimo curso “Negociação em Compras” em Porto Alegre, realizado em 08/10/2009, na Camara Brasil Alemanha.
A maioria dos participantes são responsáveis pelo suprimento, logística e alimentação dos setores produtivos e tiveram suas carreiras iniciadas em PCP, em produção ou área do sistema da qualidade.
Alguns dos profissionais, começaram suas atividades em vendas e outros em área administrativa com conhecimento de T.I, pois atuam e evoluem em “pregões eletrônicos”.
Gostaria de começar com uma conclusão, que o grupo sedimentou a partir de provocações minhas e através de trabalhos de grupos e perguntas sempre abertas.
A empresa moderna pratica uma filosofia de transformação kaisen, ou melhor, está criando sempre valores agregados aos seus produtos, serviços e soluções em resposta as necessidades e expectativas reais, mutantes e futuras de seus clientes, ao mesmo tempo, oferece preços competitivos e, portanto, menores, além de uma qualidade melhor.
Antecipar as expectativas mutantes dos clientes e ter uma gestão de custos que elimine desperdícios e premie qualidade de processos e produtos é o grande desafio do século XXI.
Neste cenário, e levando em conta o valor do dólar no dia do curso R$ 1,73, os participantes colocaram suas realidades do momento.
- Empresa que só exporta e pretende entrar no mercado nacional;
- Empresa que atua no mercado nacional, mas tem quase toda compra de matéria prima importada;
- Empresa pública que atua dentro da legislação e regulamentações específicas;
- Empresa de tecnologia de ponta que exporta e atende ao mercado nacional e está em fase de fusão;
- Empresa multinacional familiar, que está se profissionalizando com estratégias e estruturas organizacionais européia;
- Empresa tradicional no mercado nacional que iniciou sua exportação para mercados mundiais;
Estas e outras colocações foram muito ricas, o que permitiu e reforçou a visão de todos sobre estratégia.
Os profissionais hoje, precisam ter visão estratégica, de futuro e conhecer bem o core business (qual é o negócio da empresa), o mercado em que atua e o que os clientes esperam dos serviços, dos produtos e das soluções de suas empresas e quanto estão dispostos a pagar.
Ou seja, se eu não sei para onde vou tudo que faço perde o sentido.
A estrutura hierárquica em muitas vezes é limitante e sufoca o desenvolvimento profissional.
Aqui, percebi de alguns participantes, uma visão clara de oportunidades e riscos que tem pela frente, mas que conflitam com as diretrizes e ordens que recebem.
Administrar estes conflitos para o bem da empresa foi a dica dada.
Bater de frente não resolve ou “executar e que se dane as conseqüências”, não é um bom caminho.
Negociar, negociar, negociar. Ufa!!! Com os “chefes”.
Falando agora em exportação, conversou-se muito das várias formas de se negociar e das diferentes realidades, negociar com o japonês, o chinês, o coreano, o americano, os vários europeus.
Entender o ponto de vista do outro e aceita-lo como dado de realidade, é o ponto de partida para se estabelecer o diálogo.
A realidade é percebida de maneira diferente por cada pessoa deste mundo.
Mas, estratégia, em poucas palavras, “é de onde estou e para onde vou”.
O profissional de compras precisa conhecer profundamente seu cliente interno, aquele que usa os produtos, serviços e soluções que adquire.
Saber exatamente o que se precisa, quanto, para que, e quando. Conhecer o PCP, o processo produtivo e o sistema de qualidade.
O enfoque, entretanto, que trabalhamos neste curso em conjunto e o que mais vai dar trabalho é formar novos fornecedores e parceiros.
Temos que ter uma política aqui, também, Kaisen, queremos produtos, serviços e soluções melhores e a preços menores.
Precisamos ser claros e diretos nisto aos nossos fornecedores, parceiros, stakeholders e para tal, precisamos conhecer os fornecedores, visita-los, orienta-los, ajuda-los para que o objetivo seja deles, também.
Entretanto, se o fornecedor não tiver rentabilidade que dê sustentação ao seu negócio e o esprememos a tal ponto de fechá-lo, estamos matando a galinha dos ovos de ouro.
Precisamos ensinar aos novos e antigos fornecedores como participar de um “pregão eletrônico”, como apresentar suas soluções e serviços a nós, como eliminar desperdícios, como melhorar a produtividade e como ter uma política de qualidade com processos e certificação de ISO. Precisamos ser seus consultores de produtividade, custos e qualidade.
Ficar apenas esperando os fornecedores é ir limitando, diminuindo e reduzindo o leque de parceiros e stakeholders.
Gostaria apenas, de sintetizar e concluir, pois fomos, nestas 8 horas de trabalho, muito mais a fundo.
O novo negociador ou “gerente de negócios” é muito mais do que um pechinchador de preços, e tem muitas habilidades que devem ser melhoradas.
- Ter visão do negócio e do mercado, e de futuro;
- Conhecer muito o mercado em que atua;
- Conhecer os produtos, serviços e soluções de sua empresa;
- Gostar de gente, de comunicar-se e de se relacionar pessoalmente;
- Ter vivencias nas áreas internas, PCP, produção, qualidade;
- Conhecer custos internos para avaliar soluções adequadas;
- Gerenciar redução de estoques intermediários e garantir giro e just time.
- Ter vivencia internacional e dominar mais de duas línguas;
- Avaliar bem seu desempenho.
No curso trabalhamos este ultimo item, com mais profundidade e passamos aos participantes as “7 Fases da Compra” como um processo, para que possam fazer 3 avaliações de desempenho por dia . Em 10 minutos de cada avaliação é possível transformar três atendimentos reais em cases de auto conhecimento.
Fiquei feliz por que tenho percebido e constatado a evolução destes profissionais a cada curso e o reconhecimento de muito mais valor por parte das empresas a estes negociadores nas suas estratégias.
Este grupo com o qual convivi é formado por excelentes profissionais e pude como aprendiz que continuo sendo, ter saído melhor do curso.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Nasce um novo negociador
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Geraldo Leal de Moraes
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quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Sou avô, mais uma vez.
Ao clicar sobre as fotos elas abrirão em resolução máxima.
No domingo, dia 04 de outubro, na maternidade Pro Mater, em São Paulo, nasceu João, meu neto.
A mãe Vanessa, ou melhor, Vans Moraes que canta na Banda Quasimodo (assista ela em cena) está feliz, o pai Juari, é só sorrisos.
Nesta foto que estou com ele, me ligo ao século XXII. Afinal, na passagem do século ele estará com 91 anos e com certeza vendo esta foto.
Gostaram?
No mês passado, 24/09, fiz uma palestra no Rotary Club de Florianópolis sobre o que o Rotary pode oferecer ao jovem.
Nosso Rotary Club Florianópolis, está florescente e sempre revigorado, um de seus fundadores, João Eduardo Moritz, em seus 101 anos participou do lançamento, nos Correios, do selo comemorativo dos 70 anos de fundação, e estave presente a reunião festiva, onde dançou como sempre.
No domingo, dia 04 de outubro, na maternidade Pro Mater, em São Paulo, nasceu João, meu neto.
A mãe Vanessa, ou melhor, Vans Moraes que canta na Banda Quasimodo (assista ela em cena) está feliz, o pai Juari, é só sorrisos.
Nesta foto que estou com ele, me ligo ao século XXII. Afinal, na passagem do século ele estará com 91 anos e com certeza vendo esta foto.
Gostaram?
No mês passado, 24/09, fiz uma palestra no Rotary Club de Florianópolis sobre o que o Rotary pode oferecer ao jovem.
Nosso Rotary Club Florianópolis, está florescente e sempre revigorado, um de seus fundadores, João Eduardo Moritz, em seus 101 anos participou do lançamento, nos Correios, do selo comemorativo dos 70 anos de fundação, e estave presente a reunião festiva, onde dançou como sempre.
Ele é um ser que encanta pela sua presença jovem e alegre de sempre.
Havia nestas reuniões, intercambistas com seus 17 anos e jovens convidados.
Dá para entender a geração Y? (nascidos a partir de 1980).
Questionadores, foco simultâneo em tantas coisas. É possível guia-los?
Os líderes de empresas estão encontrando dificuldades em atrair, reter e desenvolver os novos profissionais que estão chegando.
Os pais estão vivendo uma relação de constante intolerância e desaprovação nas escolhas de seus filhos.
Os professores estão se sentindo ameaçados por alunos que demonstram maior domínio de suas matérias ou mais habilidade em obter informações.
Creio que o mundo daqui a 20 anos será inimaginável a qualquer projeção que queiramos fazer agora.
Há 20 anos não tínhamos internet, skype, sites, blog, celular, iPhone, Twiter, e muitas outras coisas.
O que fazer?
Estar aprendendo e aberto aos jovens, interagindo através de uma liderança compartilhada e aberta a novas respostas e feedbacks.
No dia 8 de outubro minha filha Elisa completa 18 anos.
Ela aprende comigo? Eu aprendo com ela?
Vou ensiná-la a dirigir e ela me ajudará a montar meu perfil no Orkut.
Havia nestas reuniões, intercambistas com seus 17 anos e jovens convidados.
Dá para entender a geração Y? (nascidos a partir de 1980).
Questionadores, foco simultâneo em tantas coisas. É possível guia-los?
Os líderes de empresas estão encontrando dificuldades em atrair, reter e desenvolver os novos profissionais que estão chegando.
Os pais estão vivendo uma relação de constante intolerância e desaprovação nas escolhas de seus filhos.
Os professores estão se sentindo ameaçados por alunos que demonstram maior domínio de suas matérias ou mais habilidade em obter informações.
Creio que o mundo daqui a 20 anos será inimaginável a qualquer projeção que queiramos fazer agora.
Há 20 anos não tínhamos internet, skype, sites, blog, celular, iPhone, Twiter, e muitas outras coisas.
O que fazer?
Estar aprendendo e aberto aos jovens, interagindo através de uma liderança compartilhada e aberta a novas respostas e feedbacks.
No dia 8 de outubro minha filha Elisa completa 18 anos.
Ela aprende comigo? Eu aprendo com ela?
Vou ensiná-la a dirigir e ela me ajudará a montar meu perfil no Orkut.
Que mundo maravilhoso!!!
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Geraldo Leal de Moraes
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