No dia 23/10/2008 em Washington no plenário do Congresso disse para o comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes (Câmara Baixa) e para a imprensa de todo o mundo, o então todo poderoso Presidente do Federal Reserve de 1987 à 2006 que “está em choque e não pode acreditar como os bancos e as empresas financeiras não se vigiaram e controlaram a si próprias, que é com o que ele e outros responsáveis de supervisão no governo contavam”.
Realmente, mais uma vez ele foi brilhante, transparente e direto.
As poderosas empresas Bear Steams, Fannie Mae, Banco IndyMac, Freddie Mac, Banco Lehman Brothers, Seguradora AIG, Golden Sachs, Marrill Lynch, Morgan Stanley, Washington Mutual e muitas outras que ainda quebrarão, se destruíram, se auto imolaram , enterrando muitas delas anos de tradição e levando para o túmulo poupança de fundos de pensão e reservas de países poupadores.
Foi a ausência de regulamentação a causa?
É claro que não. No meu ponto de vista.
Foi a cobiça desenfreada, o lucro fácil, a ambição desmesurada destas organizações.
Os problemas e as “causa mortis” não estavam fora e sim dentro, no âmago destas empresas.
Mas a causa origem disto está na ação humana, no egoísmo de executivos inescrupulosos que visavam apenas seu enriquecimento pessoal.
Os bônus fartos, salários milionários e participação direta nos resultados geraram um perfil de executivos que visam apenas lucro para si.
Boa governança cooperativa, sustentabilidade empresarial, postura ética e valores, respeito e resultados aos clientes e aos talentos da organização não eram seus objetivos, mas apenas imagens compradas para marketing por quem tem altos lucros. Criou-se um perfil de assassinos empresariais, chamados matadores de custos.
Pois este tipo de executivo foi e ainda é herói, capa de revistas de negócios e assuntos de revistas especializadas. Na revista Exame desta semana, identifiquei pelo menos três.
É meu caro Alan Greenspan, eu te entendo quando afirmas que não imaginaria que empresas deste porte agiriam de forma irresponsável e inescrupulosa, ao ponto de estarem se auto-eliminando e desaparecendo do mercado.
E estes executivos onde estão?
Na minha vivência e experiência de 40 anos de empresário e consultor de empresa ainda vejo muitos deles continuando e agindo assim, com o beneplácito de empresários, conselhos de administração e talvez acionistas, também, inconseqüentes senão inescrupulosos.
Deus nos livre deles.
2 comentários:
Prezado Mestre... infelizmente Deus está mais ocupado com outras solicitações e ele não é a saida... o único jeito de manter ações como a destes executivos bem longe da sociedade só existe um caminho, que é o fortalecimento e a seriedade na transmissão da educação para um povo. Este desejom pela "ganância" está impregnada na grande maioria dos povos e de seus governantes, que permitem situações como esta aconteçam simplesmente por estarem todos eles, em todos os niveis, também de alguma forma envolvidos com a ilusão do ganho fácil em detrimento do sofrimento alheio. Para que uma nação consiga limpar este vicio deve começar pela educação onde a corrupção seja tratada como um crime e o respeito ao próximo seja levado a sério e estas ações sejam difundidas a todos, inclua-se os proprios professores e legisladores... ou seja, pelo menos 3 gerações serão necessárias para que este comportamento começe a desaparecer... e isso se começarmos amanhã. Pense nisso quando ver alguém estacionar em fila dupla "só por um minuto", levar 11 produtos numa fila de supermercado onde o limite são 10, comprar impunemente produtos piratas, conseguir a emissão de um documento qualquer de maneira ilegal em algum orgão publico ou até colar numa prova. O caminho é longo e extremanente dificil.
A idéia de fácil consumo no incremento da produção e colocação da marca no mercado conduzem ao bárbaro desenvolvimento empresarial de fora para dentro.
Muitas vezes a administração em termos gerais suspende sua atividade coordenadora e executa somente os pontos de ação sem programação anterior.
O vínculo das empresas norte-americanas ao Fundo MOnetário acreditando em sua proteção levaram os empresarios a situações vexatórias e condunzentes a conclusões do povo norte-americano da repetição da quebr de 29.
Já com a política veemente segura da economia chinesa conduz a conclusões óbvias de seu objetivo de coordenar o mercado internacional de forma correta on incorreta mas com as normas de ações e vistoria.
o Brasil terá o difícil encontro de suas medidas economico-social-fonanceira como empresa e não como administração pública visualiznado somente o aumento de suas fontes monetaria demonstração o saldo excluente de sua balança comercial.
en tretanto com a dificuldade itnerna no que abrange a salarios medidas governamentais estrutradas nos levam a deduções óbvias e representativas de outras épocas para que haja definição inesperado do Ministéiro da Fazenda
Waldir Altieri
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