segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Expectativas para 2009
A expectativa é sempre um devaneio, ela está, no campo do imaginário, do sutil, dos desejos, dos sonhos.
Nenhuma expectativa é real e sustentável e, além disso, é pessoal e muda a cada informação ou conhecimento novo.
Todos vivemos no aqui e agora a realidade das necessidades conhecidas e concretas, mas tentamos fantasiosamente nos antecipar ao futuro.
Todos desenvolvemos de certa forma a competência da visão do futuro que é a capacidade de perceber o futuro com diferenciação.
Temos realmente necessidade de ter um norte para saber para onde vamos.
Sêneca desde a Grécia antiga já dizia “Não há bons ventos para quem não sabe para onde vai”.
Estamos virando mais uma página. Chegou 2009.
Quanto maiores e fantasiosas forem as expectativas que criarmos, mais sujeitos a decepções estaremos. Quanto mais serenos e dentro das realidades que nos circundam, mais inseridos no contexto estaremos.
Se 2008 foi um ano de crescimento desordenado, enganações e rompimento de vários sistemas, 2009 será um ano de reflexões, transformações e arrumação da casa.
Sístole e Diástole é o pulsar da vida.
O ano de 2009 trará muitas oportunidades, pois nas mudanças reais poderemos descartar muitas coisas desnecessárias e velhos conceitos que nos levaram a desastres e perdas e descobrirmos aquelas essenciais e simples que estão escondidas dentro de cada um de nós.
A minha expectativa é que 2009 seja em todo o mundo um ano de realidade, de produção, de produtividade e de respeito e menos de especulação, de alavancagens, desperdícios e desonestidade.
A minha expectativa é de que sejamos mais solidários e colaborativos e menos indiferentes e egoístas.
A minha expectativa é de que haja mais satisfação dos clientes e sustentabilidade das empresas e menos lucros exorbitantes e crescimentos fantasiosos e irrealistas.
A minha expectativa é de que a consciência de que eu dependo de você e você depende de mim nos aproxime.
A minha expectativa é de que como agente de mudanças que somos atuemos com mais amor, compreensão e firmeza junto às pessoas que fazem parte de nossa vida.
A minha expectativa é de que 2009 venha a ser um ano de muita evolução para todos.
Crescer não é evoluir
Crescer é ficar maior
Evoluir é ficar melhor.
Um feliz 2009.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Um novo momento, um novo mundo.O que fazer?
Em seu artigo “go home, Chicago Boys” publicado no Estado de São Paulo em 21 de setembro de 2008, ela desvendou a versão de mercado da escola de economia da Universidade de Chicago, chefiada por Milton Friedman que juntou ao ingrediente liberdade e democracia, ganância, egoísmo, individualismo e “curto prazismo” à condição de filosofia moral que teve forte influência nos EUA e Inglaterra, colocando em risco o liberalismo econômico.
No meu ponto de vista a Sra. Henderson aponta para a maior dificuldade e ou obstáculo em se restabelecer a confiança no sistema financeiro e ao livre mercado. É a cultura do individualismo e do lucro a qualquer custo e no menor prazo.
A luta capitalismo X comunismo com seu ranço de luta de classes e base ideológica discutindo se é função do Estado ou da livre iniciativa ter o controle do capital nos levou às guerras e destruições no século XX, o que não nos traz saudades.
No meu ponto de vista um falso dilema é se ter a regulamentação nas mãos do Estado ou nos agentes que controlam o mercado livre.
A democracia e a globalização da informação vai se estabelecendo no mundo criando as condições para que o exercício da liberdade da escolha e do controle esteja no próprio mercado.
Regras claras do jogo e do sistema financeiro, quando forem aceitas por todos os mercados e homologadas pelos bancos centrais, irão permitir, aí sim, uma arbitragem universal por um agente determinado criado para isto.
Cada indivíduo, cada empresa e cada país vão se posicionar com liberdade e com suas políticas próprias, mas dentro de um sistema transparente a todos os milhões de aplicadores de todo o mundo. E cabe a estes fiscalizar.
Utopia?
Eu creio que não.
O exemplo do futebol, mais uma vez, que permitiu que Japão e Coréia pudessem sediar juntos uma Copa do Mundo de Futebol e com regras que viabilizaram o jogo EUA x Irã em paz, demonstrou isto.
O risco maior nos dias de hoje está no egoísmo, ganância, desejo de poder, individualismo e curto prazismo que nos leva a quebra de regras e do bom senso e da convivência e nos leva ao crime organizado, quebra de empresas e destruição de nosso meio ambiente.
Eu creio que em poucos anos somente as pessoas e as empresas que atuarem com responsabilidade social, comunitária e ecológica e com atitudes éticas sobreviverão, assim como as nações que garantirem a liberdade e democracia através de governos representativos de suas comunidades.
O lucro é um indicador da eficácia empresarial e condição de perenidade da empresa. É apenas um indicador ou ferramenta e jamais o objetivo de qualquer que seja o negócio em que se atua.
O risco ambiental é um alerta para uma nova atitude proativa e colaborativa de cada ser humano, que é cada um agente de mudanças.
Daqui de Florianópolis, após 64 dias de chuvas ininterruptas, fica o desejo e a esperança que depois da tempestade venha a bonança, e mais responsabilidade no processo e obras de prevenção a catástrofes.
Estamos todos na Economia Real e precisamos atuar com produtividade, qualidade, eliminação de desperdícios, racionalidade e estratégias voltada às soluções aos nossos clientes. Não há mais como empurrar com a barriga e atuar com discursos fantasiosos.
O ano de 2009 será muito difícil e imprevisível e uma grande parte das empresas e negócios desaparecerá em todo o mundo (GM e Ford que o digam) e aqui não teremos com certeza uma simples marola. Estamos todos no mesmo bonde chamado terra.
Lembremo-nos de Garcia Lorca “Caminante no hay camino, lo camino se hace al andar”.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
A liberdade
A capacidade de decidir, com consciência, o que fazer e como fazer.
Exercer esta escolha de forma adequada é usar a capacitação do livre arbítrio. É ser responsável pelos seus atos e conseqüências.
A sensação profunda de se pensar, querer e sentir livremente nos arremete ao diálogo e ao respeito ao outro.
Não haverá liberdade individual sem o respeito à liberdade do outro. É uma opção e decisão livre e um comprometimento com a liberdade dos outros seis bilhões e quinhentos milhões de seres humanos, que também são livres.
O exercício da liberdade nos deixa mais leves, mais atentos, mais flexíveis e mais conscientes a todos os processos que nos envolve a cada dia e nos fortalece a entender as pressões do dia a dia da vida e não ser delas vítimas.
A perda da liberdade pelo egoísmo, pela fé desmesurada, pelo consumismo, pelo poder, pelo lucro fácil, nos tira o prazer de servir, de conviver com os outros e nos escraviza a objetivos sem sentido.
A liberdade sem a igualdade de oportunidades e a fraternidade ao outro não pode ser apenas uma bandeira esquecida.
Quando me refiro ao ser livre, me refiro também às empresas livres e às nações livres.
“A economia é a arte de eleger oportunidades. A sabedoria está não em saber poupar, mas em saber escolher” - Edmundo Burra (1729 – 1797) filósofo britânico.
As empresas que desenvolveram o seu pensar, querer e sentir estratégico de forma harmônica com o mercado livre a quem atendem, estão criando suas bases de sustentabilidade e perenidade.
As nações livres que tem em seus valores suas armas, sua força e o respeito dos outros estão em expansão.
“Quando um povo sabe para onde vai. O mundo inteiro afasta-se para deixá-lo passar”. - Tadanobu Tsunoda, historiador japonês.
A democracia e a alternância de poder são caminhos para um bom exercício da liberdade
Talvez esta crise mundial que vivemos seja um momento para reflexões e uma excelente oportunidade para novas decisões pessoais, empresariais e de nação.
O que queremos e para onde iremos?
A resposta pode vir a ser uma boa estratégia.
Lembremo-nos
Crescer não é evoluir.
Crescer é ficar maior.
Evoluir é ficar melhor.
Que as reflexões do Natal e as esperanças de 2009 sejam inspirações para cada um de nós.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
A confissão de Alan Greenspan, seu mea culpa
Realmente, mais uma vez ele foi brilhante, transparente e direto.
As poderosas empresas Bear Steams, Fannie Mae, Banco IndyMac, Freddie Mac, Banco Lehman Brothers, Seguradora AIG, Golden Sachs, Marrill Lynch, Morgan Stanley, Washington Mutual e muitas outras que ainda quebrarão, se destruíram, se auto imolaram , enterrando muitas delas anos de tradição e levando para o túmulo poupança de fundos de pensão e reservas de países poupadores.
Foi a ausência de regulamentação a causa?
É claro que não. No meu ponto de vista.
Foi a cobiça desenfreada, o lucro fácil, a ambição desmesurada destas organizações.
Os problemas e as “causa mortis” não estavam fora e sim dentro, no âmago destas empresas.
Mas a causa origem disto está na ação humana, no egoísmo de executivos inescrupulosos que visavam apenas seu enriquecimento pessoal.
Os bônus fartos, salários milionários e participação direta nos resultados geraram um perfil de executivos que visam apenas lucro para si.
Boa governança cooperativa, sustentabilidade empresarial, postura ética e valores, respeito e resultados aos clientes e aos talentos da organização não eram seus objetivos, mas apenas imagens compradas para marketing por quem tem altos lucros. Criou-se um perfil de assassinos empresariais, chamados matadores de custos.
Pois este tipo de executivo foi e ainda é herói, capa de revistas de negócios e assuntos de revistas especializadas. Na revista Exame desta semana, identifiquei pelo menos três.
É meu caro Alan Greenspan, eu te entendo quando afirmas que não imaginaria que empresas deste porte agiriam de forma irresponsável e inescrupulosa, ao ponto de estarem se auto-eliminando e desaparecendo do mercado.
E estes executivos onde estão?
Na minha vivência e experiência de 40 anos de empresário e consultor de empresa ainda vejo muitos deles continuando e agindo assim, com o beneplácito de empresários, conselhos de administração e talvez acionistas, também, inconseqüentes senão inescrupulosos.
Deus nos livre deles.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Equilíbrio Dinâmico
O equilíbrio de ontem, já não conta mais.
O equilíbrio de amanhã será novo e imprevisível, pois amanhã é um outro dia.
A velocidade das informações em tempo real e a globalização do sistema financeiro do mercado, queiramos ou não, já é uma realidade observável e patente.
O sistema financeiro hoje é universal e estabelecido de forma irreversível.
Os vasos comunicantes do dinheiro fluem entre si,quando por falta de crédito estes vasos se obstruem, temos o enfarto e há o risco de quebra do sistema, com o estrangulamento de toda a Economia.
Hoje todos os presidentes de Banco Central do mundo estão tentando manter o fluxo do dinheiro.
O que se tenta recuperar?
Que esforço se faz para manter o fluxo do dinheiro?
Uma coisa que se chama crédito.
Pois a falta de crédito é a causa do bloqueio das artérias do dinheiro.
Por que não há crédito? O que está nos levando a esta situação agora?
Aí vamos para a causa de tudo.
Não há crédito se não houver confiança.
O grande problema hoje é a falta de confiança, pois se quebrou o bom senso e a transparência ao se dar crédito fictício ou podre para se ganhar mais.
As entidades que ludibriavam as regras, já quebraram, falta ir atrás dos responsáveis pela fraude.
Vai se levar algum tempo até haver novas regras, se recuperar confiança, estabelecer-se crédito real e o dinheiro cumprir seu papel de poder de compra no dia a dia.
Aqui eu me lembro do que meu pai dizia: “Na vida para se dar bem é preciso ser malandro e rico”.
Ele explicava “A maior malandragem é ser sempre transparente e honesto. Ser rico é não ter dívidas financeiras, morais ou de favores.”
As empresas, independente de seu tamanho, idade ou ramo de negócio, que atuam com transparência, ética, dignidade, bom senso, mesmo que percam algo com a crise, terão agora a grande oportunidade do crescimento sustentável e como manter sua perenidade.
Haverá com certeza quebra de empresas e uma purificação no mercado.
O equilíbrio dinâmico de hoje é frágil, pois estamos atravessando a turbulência em direção a um mundo melhor.
Assim como no futebol , quando as regras forem claras e universais todos estarão participando sejam torcedores, jogadores, locutores, juízes ou gandulas. As regras quando iguais e fiscalizadas por todos recuperarão a transparência, a credibilidade e a confiança e quem estiver mais bem preparado deverá estar melhor no livre mercado.
Boa sorte a todos.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Acabou a "exuberância irracional"
O mundo próspero, de crescimento sem fim, de riqueza fácil, com crédito abundante e sem perspectivas de riscos, onde se ganhava sem se produzir acabou.
Este equilíbrio dinâmico, construído pela fantasia e má fé das cabeças financeiras que criaram lastros fictícios e ludibriava a sustentação do equilíbrio da economia real, não existe mais.
Quando um sistema implode, ele se acaba, ele é como uma bolha, seu equilíbrio de sustentabilidade dinâmica desaparece e como um efeito dominó derruba todas as outras peças da Economia.
É possível corrigir ou recuperar este sistema?
A resposta é não, no meu ponto de vista.
O sucesso como a palavra diz é aquilo que se sucede. Ele é dinâmico e passageiro.
O sucesso pessoal, empresarial, de uma nação ou da economia mundial gera uma zona de conforto, uma zona de relaxamento e abusos por excesso de segurança e confiança e dá a sensação de que é permanente, estático e sem riscos.
Isto geralmente leva a grandes desastres.
Hoje não há crédito e o pior não há confiança, que é a base de tudo.
Colocar dinheiro bom em cima de dinheiro ruim não é uma coisa racional.
Sempre que alguém não realiza o prejuízo, tenta sustentar os erros de algo que já não existe. É suicida a filosofia do apostador, "vou apostar o que resta para recuperar o perdido".
A gravidade do momento e da nova situação da economia real não aceitará mais discursos ufanistas, pirotecnias ou jogadas políticas.
Ficou claro que o sistema financeiro é hoje globalizado e não gira mais em torno de Wall Street.
A Economia Global está multi polarizada e todos os parceiros e países precisam sentar-se a mesa para estabelecer as novas regras do crédito e da confiança.
Enquanto isto o crédito estará congelado e a economia real entrará em compasso de espera ou marcha lenta.
Fica aqui a esperança para que logo se estabeleça por parte dos bancos centrais de todo o mundo as novas regras financeiras e se estabeleça a confiança no processo ao se criar as regras de um crédito sustentado. Surgirá um novo sistema financeiro.
Quanto mais cedo isto ocorrer, mais cedo criaremos as bases de um novo ciclo de prosperidade.
O mundo real quer crescer, quer ficar melhor, mais transparente e mais ético.
Tenhamos neste momento muita calma e atuemos com confiança e da melhor maneira possível nas nossas atividades fins do mundo real.
Chutar o pau da barraca ou procurar bodes expiatórios não será solução.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
É importante votar bem para vereador, já escolhi o meu voto
As funções do vereador são importantíssimas para a qualidade de vida das pessoas e para a fiscalização dos atos do Prefeito Municipal.
Ao escolher o vereador estamos fazendo isto com o devido cuidado?
Assim que mudei para Florianópolis no ano de 2001 tive a oportunidade de conhecer Marilene Vargas Souto, tendo sido apresentado pelo companheiro rotariano Everton Jorge da Luz.
Eu sou membro de Rotary Clube desde 1975, encontrei no Rotary Clube de Florianópolis um ambiente receptivo, alegre e saudável.
Marilene Vargas Souto foi governadora do Distrito 4651 de Rotary Clube nos anos 2005/2006 e tive a oportunidade de como voluntário assessorá-la na montagem de quase todos os treinamento e eventos. Conheci e convivi com o seu marido, o professor Gilberto Amorim Souto, seus filhos e netos.
Por isto tenho 10 razões para votar em Marilene.
Vote 25.234
1) “Como a primeira mulher governadora de Rotary Clube no Estado de Santa Catarina, demonstrou ser uma líder participativa, realizadora e corajosa nas inovações e mudanças que se faziam necessárias, trabalhando sempre em equipe e descentralizando as ações, mas sempre acompanhando de perto os resultados.”
2) “Pela certeza que você terá como seu representante na “Camara Municipal” uma profissional da educação que sempre realizou um trabalho pela melhoria das pessoas e uma voluntária que sempre atuou pela comunidade.”
3) “Você terá uma pessoa educada e atenta que o receberá para te ouvir, estar à tua disposição e valorizar tuas sugestões e colaboração à melhoria de qualidade de vida tua e da comunidade”.
4) “Você terá como representante uma pessoas voltada às necessidades de saneamento básico e infra-estrutura de esgotos, vias, acessos e ruas.”
5) “Você estará garantindo uma atuação pró-ativa, ousada e corajosa na defesa do meio ambiente e de melhores condições social, de saneamento e de qualidade de vida.”
6) “Você terá na Câmara Municipal uma professora que sempre entendeu, atuou e viveu com e valorizou os jovens.”
7) “Você estará valorizando seu voto ao ter com Marilene Souto dignidade, pró-atividade, transparência e ética na Câmara Municipal.”
8) “Com Marilene Souto você não se arrependerá mais uma vez de ter errado ao votar em alguém que não o dignificou e valorizou sua escolha.”
9) “Com Marilene Souto você conhecerá alguém que transformará problemas, dificuldades em oportunidades de soluções e realizações.”
10) “Marilene Souto é simples, objetiva e direta nas ações e realizações através de equipes comunitárias.”
Vote 25.234
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Esta empresa não existe
Quando trabalhei o processo de negociação em compras e ressaltei que tudo começa com um cumprimento, pois a ausência deste ato simples é desprezar, ignorar, não levar em conta, afastar e fundamentalmente não reconhecer a presença do outro, ele pediu para contar uma história.
Ele tem como colaboradora uma engenheira, que quando entrou na empresa como estagiária era cumprimentada em um clima agradável e de confiança todos os dias, ela comentava o fato com seus colegas na faculdade.
Seus colegas diziam que isso era no começo e que depois mudaria. A mesma reação ela tinha em casa e o conselho de seus pais, não se anime muito, pois no começo é assim mesmo. Passado seis meses ela comentava que o fato se repetia e que cada dia era até melhor o ambiente. A reação dos colegas e dos pais era “Esta empresa não existe”.
Dois meses antes de se formar a estagiária foi registrada como engenheira e seus salários devidamente ajustados. No dia de sua formatura pediu para levar seus pais e alguns amigos para conhecer a empresa. Este hábito saudável de cumprimentar todos os dias todos os funcionários continua, apesar de já serem muitos os colaboradores e a empresa continua a crescer.
Eu, então, no curso disse que iria contar este fato para todos os empresários que conheço e perguntei aos participantes o que ouvirei dos mesmos?
“Esta empresa não existe”.
Quero homenagear este empresário que é paradigma das empresas do futuro, onde quem não tiver ética, respeitar os funcionários, ter responsabilidade com a comunidade e meio ambiente e estar em dia com suas obrigações legais não irão sobreviver. A empresa é “Medições Ambientais Consultoria Ltda.” o empresário Francisco Carlos Liam Diniz e seu site www.meam.com.br
Cada dia é diferente do outro, mas quando cada dia é bem vivido ele fica para sempre e é eterno. A cultura da excelência no relacionamento interno é um valor e uma competência inestimável para as empresas feitas para durar, como diria James Collins.
Geraldo Leal de Moraes
Consultor para Soluções Estratégicas nos Negócios e Capacitação para Gestores
geraldo@mcaconsult.com.br
Skype: geraldo-mca
Celular: (48) 9621-7564
http://www.mcaconsult.com.br/
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
“Quem tem cu, tem medo”
O pensar estratégico da nação brasileira está bloqueado pela burocracia estatizante e o Estado Brasileiro se alimenta de uma cobrança inaceitável e absurda de impostos para nada devolver à sociedade, a não ser, escândalos, roubalheiras e falta de vergonha na cara, alicerçado na instituição da impunidade. O crime organizado se instalou no poder e se aliou ao que há de pior dos políticos e dirigentes de todas as áreas.
O querer estratégico da nação brasileira está anestesiado, perplexo e inerte pelo medo, o que leva a uma inação que é entendida pelos que manipulam o poder como uma aceitação, tolerância e porque não conivência de todos nós.
Há no ar e nas entrelinhas uma publicidade mentirosa e enganosa que se repete pela mídia apregoando que nunca antes o Brasil teve tanto avanço e realização como no governo Lula e todas as mazelas foram herdadas de Fernando Henrique e antecessores e o que vem de ruim hoje vem de fora como o surto inflacionário e a crise de alimentos.
A censura, a pressão orquestrada contra as pessoas livres no pensar, sentir, querer, agir e falar é grande.
No dia 11 de agosto de 2008 participei do almoço da ADVB-SP quando o Senador Garibaldi Alves Filho, presidente do Senado Federal, em palestra para quase 1000 empresários alertou para a grave crise das instituições políticas.
“A democracia corre riscos.
Os partidos políticos estão desconfigurados. Não são partidos verdadeiros. Não há corrente de ideais ou programas para o país. Há políticos donos de partidos, alguns donos de 2 ou 3. É preciso ir de encontro às verdadeiras mazelas e não fingir que há debate democrático.
Em 126 sessões deliberativas no Senado, 86 tiveram as pautas trancadas por medidas provisórias. O executivo legisla através das medidas provisórias e o judiciário, por omissão do legislativo, quer legislar.
Os poderes da República não estão funcionando como deveriam.
Há necessidade de uma grande mobilização da sociedade para alcançar uma reforma política que ponha claro a agudeza deste problema e sem reforma política não haverá as outras.
Na verdadeira democracia os poderes se encontram e se afirmam.”
Deus te abençoe Senador Garibaldi em sua atitude de independência e integridade.
Neste mesmo dia a pesquisa realizada com eleitores brasileiros pelo Instituto Vox Populi para Associação dos Magistrados Brasileiros constatou que 85% dos entrevistados consideram a política como uma atividade que só beneficia os próprios políticos e não ao povo. Nesta mesma pesquisa 10% dos eleitores levarão em conta na hora de escolher os partidos e 76% as pessoas.
Eu creio que não haverá crescimento da economia de forma sustentável, eqüitativa e harmônica, nem uma nação que evolua para nos levar a ser de primeiro mundo sem democracia e verdadeiros partidos políticos.
Será que o viajante Lula, apesar de mais ausente do que presente no palácio do Planalto como já mostrou o jornalista Joelmir Beting, não percebeu que se transformou em um ditador de um Estado inchado e apodrecido que macula a Nação e a liberdade democrática?
Ou será um déspota que quer o poder pelo poder e se fingindo em democrata vai dizer que o povo o quer para mais um mandato?
Eu não tenho certezas nem verdades, estou apenas perguntando.
Eu tenho medo de nos atrasarmos mais uma vez no processo estratégico de crescimento e desenvolvimento, pois a nação e o povo brasileiro prevalecerão e seguirão seu caminho e vocação de vir a se tornar um país de primeiro mundo.
Lula mais cedo ou mais tarde será esquecido.
Eu me apavoro quando fica em todos nós uma insegurança e um medo sutil de que as coisas são assim mesmo e a credulidade de que não há nada a fazer a não ser esperar que o pesadelo passe.
Aqui mora o perigo.
O que fazer?
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quinta-feira, 27 de março de 2008
Razões de sustentabilidade e perenidade de uma empresa
O processo de sustentabilidade e de perenidade é natural quando a empresa cria sua vida própria e de forma criativa evolui em gestão e organização se ajustando, se adaptando e se transformando com o foco do cliente em evolução. É um processo de respeito às expectativas e necessidades do mercado.
As empresas excelentes e de sucesso permanente se reinventam a cada dia, mas sempre fundamentadas em seus valores permanentes que são responsabilidade social, comunitária e com o meio ambiente. O clima organizacional é de respeito, evolutivo, cooperativo e participativo, mas fundamentalmente ético o que passa ao mercado.
A empresa cria sua própria personalidade e cultura que se perpetua além dos fundadores em processos de sucessão bem realizados. O profissionalismo e planos de carreira bem definidos e liberdade para a renovação são as tônicas do processo de desenvolvimento organizacional holonístico.
A visão, missão, políticas e estratégias são claras, transparentes e factíveis.
Mas não há duas empresas iguais e o que vale para uma não vale para outra.
Nossa vivência em 40 anos de consultoria nos permite perguntar.
Como está sua empresa nestes itens?
Gostaria de convidá-los a lerem o artigo “O processo de desenvolvimento organizacional holonístico” através deste link e no artigo tem um curso in company que está à disposição e tem tido sempre uma avaliação de resultados muito positivos.
Um grande abraço e até sempre.
Geraldo Leal de Moraes